02 de fevereiro de 2022
FATURAMENTO
Em 2021, o faturamento bruto das construtoras de obras de infraestrutura atingiu a cifra de R$ 124,811 bilhões, estimativamente. Esse valor marca uma boa recuperação em termos nominais frente aos dados de 2020, quando o setor faturou R$ 101,949 bilhões. Mesmo considerando esse novo crescimento, o montante ficou abaixo do recorde anterior de faturamento obtido em 2014, quando as receitas alcançaram R$ 154,822 bilhões.
Gráfico 1 – Faturamento das construtoras de obras de infraestrutura, Brasil, em R$ milhões a preços correntes e constantes:
Estimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) preliminar; (e) estimado.
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Em termos reais, o faturamento bruto das construtoras de obras de infraestrutura cresceu apenas 3,1% em 2021. Com esse resultado, o faturamento do setor voltou ao patamar experimentado em 2007, acumulando retração real de 46,3% desde 2014, ano recorde de receitas em termos reais.
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PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) ou valor adicionado das construtoras de obras de infraestrutura é definido como a diferença entre o valor da produção (que é aproximadamente a receita líquida) e o consumo intermediário (que é a somas de despesas com fornecedores de matérias-primas e serviços). Esse valor atingiu a cifra de R$ 48,506 bilhões em 2021, ano que marca uma recuperação de 4,2% em termos nominais, mas queda 8,3% em termos reais frente aos dados de 2020. A razão disso foi o aumento dos custos com materiais de construção. Com esse resultado, o PIB do setor acumula perdas reais de 51,4% desde 2014.
Gráfico 2 – PIB das construtoras de obras de infraestrutura, Brasil, em R$ milhões a preços correntes e constantes:
Estimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) preliminar; (e) estimado.
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OCUPAÇÃO
O número médio de pessoas ocupadas em 2021 foi de 494 mil. O valor apresentou um aumento de 7,8% em relação a 2020, mas ainda está 19,3% abaixo dos 612 mil empregados observados em 2013. Como a queda da ocupação foi menor que a do PIB, houve queda da produtividade da mão de obra. Na comparação entre os dados de 2021 e 2013, a queda da produtividade foi de 6,7% ao ano. Entre 2007 e 2013, período de forte expansão dos investimentos públicos, a produtividade da mão de obra havia crescido no ritmo de 2,4% ao ano nesse setor.
Gráfico 3 – Pessoas ocupadas nas construtoras de obras de infraestrutura, Brasil, média anual:
Estimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) preliminar; (e) estimado.