Expectativa é de aquecimento dos empregos, afirma ministro do Trabalho em evento na Fiesp
Dados do Caged apontam geração de 100.938 vagas formais de emprego em agosto, resultado 46,99% inferior ao do mesmo mês do ano passado; indústria, no entanto, fechou 8,5 mil vagas
Alice Assunção, Agência Indusnet Fiesp

Brizola Neto: 'Agosto foi um pouco decepcionante. Agora, a tendência é de um reaquecimento da economia'
Ao sair de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola Neto, afirmou nesta terça-feira (2/10) que a tendência é de um reaquecimento da economia e dos empregos.
Brizola Neto, no entanto, preferiu não traçar estimativas.
“Mesmo menores, o Brasil tem conseguido produzir saldos positivos na geração de emprego mês a mês. O mês passado realmente saiu um pouco da curva de trajetória que nós esperávamos”, afirmou Brizola Neto, ao comentar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com levantamentos do órgão do Ministério do Trabalho, a economia brasileira gerou 100.938 vagas formais de emprego em agosto, resultado 46,99% inferior em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criados 190.446 empregos na série sem ajuste sazonal.
“Agosto foi um pouco decepcionante. Agora, a tendência é de um reaquecimento da economia. Os indicadores mostram principalmente os setores que foram desonerados estão respondendo bem e a expectativa é de um aquecimento dos empregos”, concluiu o ministro após participar da abertura do “Fórum Capital Humano”.
Emprego na indústria
Se a geração de empregos formais totais no país mostra números positivos, a indústria, por outro lado, amarga queda na criação de postos de trabalho em meio a uma recuperação moderada da atividade econômica.
Segundo apuração da Fiesp, a indústria paulista fechou o mês de agosto com 8,5 mil vagas a menos em relação a julho e deve encerrar 2012 com ao menos 80 mil demissões.
De janeiro a agosto de 2012, indústria gerou 23,5 mil empregos, com uma variação praticamente estável, positiva em 0,9% com relação ao mesmo período de 2011. Esta é a variação percentual mais baixa, com exceção de 2009, ano da crise, quando o indicador registrou queda de 2,9% no acumulado daquele ano.
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