Christina Trevisan e a excelência à brasileira no Curso de Formação em Teatro Musical
Coordenadora pedagógica da iniciativa, Christina Trevisan explica que projeto acompanha o que de melhor é oferecido na área no mundo, mas sempre de acordo com a realidade nacional
Alice Assunção, Agência Indusnet Fiesp
Coordenadora pedagógica do Curso de Formação em Teatro Musical do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), o primeiro do gênero no país, Christina Trevisan tem motivos de sobra para se orgulhar de seu trabalho. Segundo ela, a meta do projeto é qualificar o ator na prática do teatro, canto, música e dança. “Os conteúdos foram definidos a partir dessa premissa”, explica.
Para dar peso à grade curricular do curso, Christina conta que os coordenadores buscaram referências em escolas como as norte-americanas University of Florida, New York University, Carnegie Mellon University e Boston Conservatory, além das britânicas Urdang Academy e Royal Academy. “Depois da pesquisa internacional, criamos um plano de curso coerente com a realidade brasileira e com o perfil dos alunos que irão frequentar o nosso curso”, diz ela.

Chris: pesquisa internacional e foco no perfil dos alunos do curso. Foto: Everton Amaro/Fiesp
Confira abaixo entrevista com Chris Trevisan sobre esses e outros temas:
Foi utilizada alguma referência internacional para elaborar o programa do curso?
Chris Trevisan – Antes de elaborar o nosso plano de curso, a equipe de coordenadores do Atelier de Cultura visitou algumas das mais conceituadas escolas de Teatro Musical dos EUA e da Inglaterra, para que pudéssemos ter referências de alto nível quanto à filosofia, disciplinas, carga horária e demais pontos de um curso dessa natureza. Isto porque, aqui no Brasil, ainda não tínhamos nenhum curso específico dedicado à formação de atores em Teatro Musical. Agora temos.
Como foi montado o programa de aulas?
Chris Trevisan – Depois dessa pesquisa internacional, criamos um plano de curso coerente com a realidade brasileira e com o perfil dos alunos que irão frequentar o nosso curso. Isso considerando que queríamos um curso técnico, voltado para os alunos a partir dos 18 anos (sem idade limite), e também para atores que já atuam, mas não têm essa qualificação específica.
Os conteúdos foram definidos a partir da premissa de que queremos qualificar e formar um ator completo nas três áreas, ou seja, um curso voltado para a formação e para a prática em teatro, canto / música e dança.
Como foram selecionados os professores?
Chris Trevisan – Os professores foram selecionados e indicados a partir do seu currículo e da experiência comprovada na área na qual atuam. São profissionais com expertise – especialistas em teatro musical, com atuação consagrada no mercado.
Uma das premissas do projeto Teatro Musical é incentivar a formação de público para musicais no país. Como a escola de formação de atores vai contribuir para isso? Faz parte do cronograma oferecer apresentações dos alunos?
Chris Trevisan – O projeto tem caráter educacional e de formação como um todo. E cada segmento atende a um objetivo. Quando formamos atores bem qualificados, indiretamente também estamos formando público. Para a inserção no mercado de trabalho, o curso oferece disciplinas específicas que prepararão o aluno para este mercado: audição, laboratório de montagem e showcase, aberto para produtores, diretores e público em geral.
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